
— MEMÓRIAS VIVAS —

12 de outubro de 1810
Papari, Capitania da Paraíba (atual Rio Grande do Norte)
24 de abril de 1885
Ruão, França

ENTRADA GRATUITA
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Nísia Floresta Brasileira Augusta, era assim que assinava Dionísia Gonçalves Pinto, uma personalidade que se destacou em sua época, como escritora, educadora, e defensora do amplo e igualitário direito entre as pessoas. Uma brasileira muito na vanguarda que viveu e buscou seu espaço como protagonista em pleno século XIX. Nascida em 1810 na cidade de Papari, atualmente Região Metropolitana de Natal (RN) — Cidade que hoje recebe seu nome —, terminado seus dias na França, em 1885.
Contribuições significativas para área de educação e na defesa dos direitos das mulheres, uma das pioneiras na promoção da educação feminina no Brasil buscando ampliação do acesso à educação formal e ao conhecimento. Crítica das normas de gênero e restrições sociais impostas. Um dos legados mais conhecido: Opúsculo Humanitário (1838), abordou temas relacionados à igualdade de gênero. Escreveu diversos outros ensaios, artigos e livros ao longo da vida. Em cenário que limitava a participação social das mulheres a uma cultura de submissão e reclusão, casamento e maternidade, foi a primeira a publicar em jornais, em uma imprensa nacional em formação. Dirigiu colégio para meninas na cidade do Rio de Janeiro, onde escrevia defendendo direitos das mulheres, índios e escravos, envolvida nas questões culturais de seu tempo, em uma militância aguerrida.
A sua postura e trabalho contribuiu para a evolução das perspectivas de gênero e para o avanço da educação no país. É para ser lembrada hoje, em um momento mais que pertinente para expor sua luta e conquistas que propiciou... condições para o amplo desenvolvimento do ser humano.
NIsia Floresta em cordel
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UMA HISTÓRIA FANTÁSTICA
APOIO AO AUTOR
Com a palavra Bruno Melo, pesquisador que é o organizador do livro Os bispos de Olinda, que será lançado neste mês de novembro, Ele fala sobre a obra e apresentará ao público seu autor F. A. Pereira da Costa, um dos mais expressivos historiadores para preservação de nossa memória, neste ano que marca o centenário de seu falecimento,


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